terça-feira, 8 de maio de 2012

MILENA NO RAUL GIL

Coração novo: vida nova

A Palavra de Deus, em Isaías 29.13,14, nos fala a respeito das pessoas que vão à igreja, oram, fazem jejum, enfim, praticam tudo aquilo que possa caracterizá-los como bons praticantes da religiosidade; entretanto, seus corações continuam distantes do Criador. Deus não olha o nosso exterior, nossa religiosidade; Ele olha o interior, o nosso coração. Deus não vê da mesma forma que o homem, pois este vê apenas o exterior. Deus se agrada da sinceridade do nosso coração. Aquele cujo coração está nas mãos de Deus é guardado por ele, pois quem ousará tocar em alguém protegido pelo Senhor? Quem tem poder para isso? Certamente, ninguém. Então, quando a pessoa tem o coração, segundo a vontade de Deus, não há nada neste mundo que possa destruí-la, pois o coração é o cerne da vida. Quando falamos em coração, falamos na própria vida da pessoa. Muitas freqüentam a igreja, participam das reuniões, mas não abrem o coração para Deus, continuam presos às coisas deste mundo. Deus não pode agir na vida de alguém assim. O coração deve estar voltado totalmente para Deus. Não quero dizer com isso, que as pessoas não devam amar ao próximo. Pelo contrário, quando o coração está em Deus, nós temos amor para dar aos nossos semelhantes muito mais do que antes. Jesus disse: “... Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mateus 5.44). Quem é que pode amar um inimigo e orar pelos que lhe perseguem, senão aqueles que têm um coração em Deus? Talvez você esteja vindo à igreja, mas ainda não entregou o seu coração a Ele. Você continua buscando as coisas efêmeras do mundo, significando que a velha criatura ainda impera. Já o novo coração nos dá uma vida nova. Muitos são os que recebem bênçãos, mas permanecem com o coração afastado de Deus. Então, não pode haver um grande resultado na vida dessas pessoas. A mudança de

sexta-feira, 4 de maio de 2012

UMA LINDA CANÇÃO...

O COMPROMISSO DA ALIANÇA

Perguntado sobre o segredo do acúmulo de sua riqueza, um dos homens mais ricos do mundo respondeu: a minha família. Durante mais de meio século ele se manteve casado com a mesma mulher. A princípio, isso nada tem a ver com a sua fortuna, mas se analisarmos mais acuradamente o fato, vamos concluir que se um homem é capaz de ser fiel à sua mulher, então ele reúne condições de sê-lo também no trato profissional com seus companheiros de trabalho. Essa premissa aplicada na sociedade vai gerar confiança mútua natural entre patrão e empregado, governo e povo, capital e trabalho. E aí sim teremos uma sociedade mais justa. Geralmente, a ganância do patrão tem bloqueado sua visão empresarial ao ponto de até renunciar o seu maior patrimônio: sua família. Sua obsessão pelo poder econômico lhe tem cegado os olhos espirituais e impedido de enxergar os valores mais importantes da vida. Em função disso, o seu futuro fica totalmente comprometido. Deus criou os seres humanos com o propósito de estabelecê-los no governo da Terra. Para que esse governo fosse bem sucedido era necessário criar e desenvolver uma sociedade homogênea e justa. Isso somente seria possível a partir de uma aliança Criador-criatura. Respeitadas as leis desse pacto, os seres humanos também respeitariam as regras estabelecidas num pacto entre si. Foi a partir daí que surgiu a primeira aliança na Terra. O primeiro casal tinha responsabilidades e privilégios entre si e lutariam em prol de um bem comum. Mas ele falhou quebrando a sua aliança com o Criador. Ora, se o Homem foi incapaz de ser fiel a Deus como poderia sê-lo entre si? Daí surgiu a sociedade corrompida, e, queiramos ou não, somos frutos dela. Mas graças a Deus, que, através do Senhor Jesus Cristo, sempre é possível restabelecer um novo pacto com Ele, pela fé. Sabemos que aliança é um contrato, um pacto ou uma sociedade entre duas ou mais pessoas em que se estabelecem compromissos, deveres, obrigações e privilégios entre si. Os objetivos dela sempre são os benefícios proporcionais para ambas as partes. Se há injustiça numa aliança todos seus envolvidos serão prejudicados. Com isso, ela se fragmenta e os prejuízos podem ser maiores e mais desastrosos do que antes da formação do pacto. É o caso, por exemplo, da aliança realizada através do casamento. Quando uma das partes não honra suas obrigações assumidas com a outra vem logo a separação. E se aquela união já produziu frutos, as conseqüências serão ainda mais graves, pois quem assumirá a guarda deles? O pai? Normalmente é a mãe, conforme a lei. Fisicamente o problema parece resolvido, mas não emocionalmente, pois as crianças crescem divididas em si mesmas. Metade fica com a mãe e a outra parte com o pai. Essa consciência dividida obviamente vai refletir pelo resto de suas vidas, podendo até se repetir no seu futuro casamento. Muitas, inclusive, têm carregado o estigma da separação.