sexta-feira, 4 de maio de 2012
O COMPROMISSO DA ALIANÇA
Perguntado sobre o segredo do acúmulo de sua riqueza, um dos homens mais ricos do mundo
respondeu: a minha família. Durante mais de meio século ele se manteve casado com a mesma
mulher. A princípio, isso nada tem a ver com a sua fortuna, mas se analisarmos mais acuradamente
o fato, vamos concluir que se um homem é capaz de ser fiel à sua mulher, então ele
reúne condições de sê-lo também no trato profissional com seus companheiros de trabalho. Essa
premissa aplicada na sociedade vai gerar confiança mútua natural entre patrão e empregado,
governo e povo, capital e trabalho. E aí sim teremos uma sociedade mais justa.
Geralmente, a ganância do patrão tem bloqueado sua visão empresarial ao ponto de até renunciar
o seu maior patrimônio: sua família. Sua obsessão pelo poder econômico lhe tem cegado
os olhos espirituais e impedido de enxergar os valores mais importantes da vida. Em função
disso, o seu futuro fica totalmente comprometido.
Deus criou os seres humanos com o propósito de estabelecê-los no governo da Terra. Para que
esse governo fosse bem sucedido era necessário criar e desenvolver uma sociedade homogênea
e justa. Isso somente seria possível a partir de uma aliança Criador-criatura. Respeitadas as leis
desse pacto, os seres humanos também respeitariam as regras estabelecidas num pacto entre si.
Foi a partir daí que surgiu a primeira aliança na Terra. O primeiro casal tinha responsabilidades
e privilégios entre si e lutariam em prol de um bem comum. Mas ele falhou quebrando a sua
aliança com o Criador. Ora, se o Homem foi incapaz de ser fiel a Deus como poderia sê-lo entre
si? Daí surgiu a sociedade corrompida, e, queiramos ou não, somos frutos dela.
Mas graças a Deus, que, através do Senhor Jesus Cristo, sempre é possível restabelecer um
novo pacto com Ele, pela fé.
Sabemos que aliança é um contrato, um pacto ou uma sociedade entre duas ou mais pessoas
em que se estabelecem compromissos, deveres, obrigações e privilégios entre si. Os objetivos
dela sempre são os benefícios proporcionais para ambas as partes. Se há injustiça numa aliança
todos seus envolvidos serão prejudicados. Com isso, ela se fragmenta e os prejuízos podem ser
maiores e mais desastrosos do que antes da formação do pacto. É o caso, por exemplo, da aliança
realizada através do casamento. Quando uma das partes não honra suas obrigações assumidas
com a outra vem logo a separação. E se aquela união já produziu frutos, as conseqüências serão
ainda mais graves, pois quem assumirá a guarda deles? O pai? Normalmente é a mãe, conforme
a lei. Fisicamente o problema parece resolvido, mas não emocionalmente, pois as crianças crescem
divididas em si mesmas. Metade fica com a mãe e a outra parte com o pai. Essa consciência
dividida obviamente vai refletir pelo resto de suas vidas, podendo até se repetir no seu futuro
casamento. Muitas, inclusive, têm carregado o estigma da separação.
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